Sousas

Desde o final do século XIX que as águas de Sousas, juntamente com Caldeliñas, marcam o nascimento de Verín como uma grande vila termal, enquanto Vidago era considerado o grande centro termal de Portugal. O facto de ter sido a primeira nascente verinense cujas águas foram engarrafadas para a posterior comercialização faz da sua marca uma das mais antigas da Galiza. Actualmente as instalações de engarrafamento continuam a ser as mais importantes de todas as que estão situadas nos arredores da vila.

Ao seu lado, uma simples buvette contém a fonte. Substitui uma antiga estrutura metálica, mantendo a sua característica planta poligonal.
A nascente da Sousas foi declarada de utilidade pública em 1859. Desde há muito tempo que a fonte tem vindo a ser alvo de conservação, tanto para dotá-la de salubridade como para tornar mais bela a área circundante. Abriu-se um caminho desde a vila de Verín e protegeu-se o ponto de captação com uma caixa de vidro que conserva as suas qualidades. Houve em primeiro lugar um edifício ou buvette, que era precedido por uma galeria de 70 metros, ambos formados por uma estrutura metálica que conferia ao conjunto uma imagem muito elegante e muito moderna, ao gosto de uma época, entre os séculos XIX e XX, onde o Ferro simbolizava o progresso.

As suas águas foram engarrafadas e vendidas por Fernando Debas et Dujant com a marca “Águas de Verín”, que distribuiu por toda a Espanha ao mesmo tempo que promovia o Balneário de Caldeliñas, do qual também era proprietário. Primeiro foi vendida em farmácias como remédio, mas em pouco tempo tornou-se a água de mesa que encontramos hoje em dia nas casas e estabelecimentos de hotelaria.

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